Governo ignora economia de R$ 300 milhões e aumenta gastos em R$ 160 milhões

Desde a pandemia, servidores e empregados públicos de Minas Gerais trabalham em regime de teletrabalho. De acordo com dados do Portal da Transparência, o teletrabalho gerou uma economia de mais de R$ 300 milhões em 2022, em comparação aos gastos de 2019, último ano de trabalho integralmente presencial.

Por outro lado, em 2023, a redução do regime remoto resultou em um aumento de R$ 160 milhões nos gastos do Poder Executivo Estadual. Essa economia poderia ter sido utilizada, por exemplo, para quitar parcelas da dívida estadual, investir em saúde ou fortalecer a infraestrutura educacional.

 

Minas Gerais ultrapassa limite legal de gastos com servidores

Dados recentes mostram que Minas Gerais ultrapassou, novamente, o limite legal de gastos com pessoal no segundo quadrimestre de 2024, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Junto ao Rio Grande do Norte, Minas foi um dos dois únicos estados a extrapolar esse limite entre os entes federativos.

 

Este cenário reforça a necessidade de iniciativas que promovam a eficiência e a redução de custos, como o teletrabalho, que tem se mostrado uma solução eficaz e econômica. Segundo Rodrigo Fontenelle, Controlador-Geral do Estado de Minas Gerais, “Hoje é possível, por meio da tecnologia, sistemas de gestão e pactuação de metas de trabalho, permitir o trabalho de casa, o que é um desejo antigo de muitos servidores”.

 

Metodologia

Os dados foram obtidos por meio de Pedido de Acesso à Informação, foi ampliada, para todo Poder Executivo Estadual, metodologia utilizada pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (SEPLAG-MG) destinada à mensuração da economia gerada pelo regime de teletrabalho na Cidade Administrativa de Minas Gerais.

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